terça-feira, 11 de maio de 2010

O sapo apaixonado


O sapo estava sentado à beira do rio.
Sentia-se esquisito.
Não sabia se estava contente ou se estava triste.
Toda a semana tinha andado como que a sonhar.
Que é que teria?
Então encontrou o Porquinho.
-Olá, sapo-disse o Porquinho. Não estás com muito bom ar. Que é que tens?
-Não sei- disse o Sapo. - Tenho vontade de rir e chorar ao mesmo tempo. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
-Talvez estejas constipado-disse o porquinho .-É melhor ires para casa e meteres-te na cama.
O Sapo continuouo seu caminho. Estava preocupado.
Depois passou por casa da lebre.
- Lebre-disse ele-, não me sinto bem.
- Entra e senta-te um bocadinho- disse a Lebre, muito simpática.
- Ora então, que é que tens?
-Umas vezes fico com calor e outras vezes fico com frio. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
E pôs a mão no peito.
E ficou tão contente que deu um salto enorme pela porta fora.
Não sabia escrever,mas sabia fazer bonitas pinturas.
Quando voltou para casa fez uma pintura linda , com vermelho e azul e muito verde, que era de cor de que ele gostava mais.
À noite, quando já estava escuro, saiu com a pintura e enfiou por baixo da porta da Pata .
Com a emoção, tinha o coração a bater com toda a força.
A Pata ficou muito admirada quando encontrou a pintura.

-Que é que me terá mandado!

No dia seguinte o sapo colheu um belo ramo de flores.A pata andava muito contente com todos aqueles belos presentes.Pobre sapo.

Deste então, amam-se perdidamente.Um sapo e uma pata...verde e branca.O amor não conhece

barreiras!!!